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segunda-feira, 3 de maio de 2010

Setor Primário

No Centro-Oeste o Setor Primário começa a desenvolver nas plantações de soja, milho e cana-de-açúcar e são usadas muitas maquinas.

As exportações do Centro-Oeste, em 2001, apresentaram um crescimento de aproximadamente 36% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

As vendas do Distrito Federal de produtos do setor Primário pularam de US$ 1 milhão para US$ 6 milhões. O Mato Grosso do Sul exportou 102% a mais que no mesmo período do ano anterior. Goiás teve um aumento de 13,9%. Já o estado de Mato Grosso cresceu 32,3%.

Agricultura: Para completar a pecuária e o extrativismo era utilizado à agricultura de subsistência, porém com o crescimento populacional ela está ocorrendo melhoria das vias de comunicação e o apoio do governo cada vez mais está ocorrendo o desenvolvimento da agricultura comercial nessa região.

Tanto que atualmente corre grande exportação de produtos agrícolas. O Distrito Federal exporta principalmente soja em grão, combustíveis para consumo de bordo, partes para motores diesel e algodão em pluma. O Mato Grosso do Sul exporta farelos de soja e carne de frango e de boi. Já o Mato grosso exporta soja em grão, algodão em pluma, madeira e açúcar refinado. Goiás aparece exportando açúcar bruto, algodão em pluma e couro “wet blue”.

As áreas com maior desenvolvimento agrícola são: O chamado “Mato Grosso de Goiás” na parte sudeste de Goiás, o Vale do Paranaíba no extremo sul de Goiás, a área sul do Mato Grosso do Sul e para finalizar a “Região de Campo Grande e Dourados” no Mato Grosso do Sul.

Essas são as principais áreas agrícolas, porém não são as unicas. Em parte da Rodovia que liga Belém a Brasília, perto da Capital Campo Grande e a oeste de Brasília, está ocorrendo um desenvolvimento da agricultura graças ao incentivo do governo. Nessa região estão sendo criados novos conceitos de agronomia e está sendo introduzido algumas técnicas modernas de recuperação do solo.

O Centro Oeste está começando a cutivar alguns produtos que antes só eram culivados no sul e sudeste como: a soja (que já está se tornando muito importante no Centro Oeste), o café e o trigo.

Pecuaria: É a atividade mais importante na região Centro Oeste. Tem destaque para os bovinos que representam 80% dos rebanhos da região, porém ainda se destaca os rebanhos suinos que estão crescendo muito em Goiás. Para ver como o Centro Oeste possui um enorme rebanho, para cada habitante a em media mais de 4 gados.

O gado bovino é criado normalmente solto, que dizer que a pecuária extensiva se destaca no Centro-Oeste. Com a pecuaria extensiva fica dificil o aproveitamento do leite com isso a maioria dos animais são abatidos e vendidos. Apenas no sul da região ocorre a pecuária leiteira. Parte do leite é industrializado por laticínios da própria região e do Sudeste.

A vegetação dessa região não é de boa qualidade para os animais e por isso os rebanhos têm um baixo rendimento e produzem pouca carne. Para contornar esse problema são utilizadas as invernadas, fazendas onde o gado é engordado. Embora o gado seja abatido em Mato Grosso, as invernadas estão localizadas normamente fora da região Centro Oeste.

As áreas de de maior desenvolvimento pecúario campo ocorrem no Pantanal, porém essa área enfrenta sérios problemas, pois as cheias freqüentes forçam a entrada do gado para áreas mais altas. Para minimizar esse problema o governo está implantando aréas pecuarias nas rodovias que ligam o Centro Oeste ao norte.

Pesca: A pesca não é uma atividade ilegal e sua exploração nessa região é relativamente modesta, uma vez que essa região possui uma grande riqueza pesqueira em seus e rios. Isso é explicado pelo fato do baixo consumo de peixes nessa região, que é de aproximadamente 6,4 quilos por habitante no período de um ano. Embora não seja uma atividade bem desenvolvida a pesca se destaca nessa região com a captura de grandes peixes de água doce.

Extrativismo:

· Animal:

O extrativismo animal é caracterizado pela caça, ele não apresenta importancia comercial regular e oficializada. Porém ocorre bastante o extrativismo inlegal. A caça predatória causa a matança de muitos animais de forma descontrolada que consequentemente causa a extições de muitas espécies e por fim um desequilibrio ambiental.

Os principais animais que são dizimados: a garças, que atrai os caçadores graças as suas pernas; as lontras e ariranhas, devido a procura de suas peles; e os jacarés, cujo podemos usar sua pele na fabricação de cintos, bolsas, calçados e etc.

· Mineral:

As riquezas minerais da Região Centro-Oeste ainda são pouco conhecidas, mas ainda assim a região é vista como uma grande fonte de ferro, manganês, níquel, cristal de rocha, ouro e diamante. O ouro, o ferro e o diamante são os principais produtos econômicas encontrados nessa região.

No Maciço do Urucum podemos encontrar ferro e o manganês, que afloram em na Planície do Pantanal, no Mato Grosso do Sul. Essas reservas embora abudantes são de baixa qualidade. Uma pequena porção é exportado para a Argentina, os Estados Unidos e o Uruguai, mas a maioria vai para a usina siderúrgica Sobrás, em Corumbá.

Em Goiás encontramos o cristal de rocha que também é destinado à Sobrás e à exportação, principalmente para o Japão. Lá também é encontrado ainda o níquel, enquanto no Mato Grosso encontramos garimpo para a extração de ouro e diamante.

· Vegetal:

O Extrativismo Vegetal é importante principalmente nas áreas longes dos grandes centros urbanos.

Da floresta Amazônia, na parte norte da região, é extraido principalmente: borracha e madeiras de lei, como mogno, cedro, imbuia entre outras.

No Pantanal, o maior aproveitamento é do quebracho, do qual é extraido o tanino, utilizado no curtimento do couro.

No sudoeste de Mato Grosso ocorre a extração do angico e da poaia, das quais a raiz é usada pela industria farmaceutica para a criação de medicamentos.

No sul do Mato Grosso do Sul existe principalmente a criação de plantações de erva-mate, usada muito para o preparo de chá.

Setor Secundário

Trata-se de uma atividade pouco significativa no Centro-Oeste. As indústrias mais expressivas são recentes, atraídas pela energia abundante fornecida pelas usinas em algumas regiões. As indústrias mais importantes são as de produtos alimentícios, de minerais não-metálicos e a madeireira.

A área mais industrializada do Centro-Oeste estende-se de Goiânia a Brasília, englobando a cidade de Anápolis. Tem como destaque as indústrias alimentícia, têxtil, de produtos minerais e bebidas. Outros centros fabris importantes são Campo Grande (indústria alimentícia), Cuiabá (indústria alimentícia e de borracha), Corumbá, favorecida pela proximidade do Maciço do Urucum para a obtenção de matérias-primas minerais, Catalão e Rio Verde em goiás e Três Lagoas (Mato Grosso do Sul), que sozinha será responsável por 0,15% do crescimento PIB brasileiro em 2007.

Goiás é o estado mais industrializado da Região, neste estado está localizado o DAIA (Distrito Agro-Industrial de Anápolis) que na última década recebeu diversos tipos de indústrias, principalmente de medicamentos e até o final de 2006 receberá a montadora de automóveis sul-coreana Hyundai, além de Catalão, importante pólo mínero-químico e metal-mecanico, com destaque para montadores de automóveis Mitsubishi e a montadora de máquinas agrícolas John Deere, além de Rio Verde, Itumbiara, Jataí, Mineiros e Mozarlândia, com importantes indústrias alimentícias; Uruaçu, Minaçu e Niquelândia, com indússtrias de extração e processamento de minérios; Jaraguá, um pólo da indústria do vestuário e Senador Canedo, com a indústria calçadista.

No estado de Mato Grosso do Sul, as indústrias se baseam no extrativismo mineral já que nessa região existe a concentração de minérios de ferro. Além disso em Três Lagoas é de considerável importancia na produção de papel e celulose.

População

· Migrações: Até a década de 70, as migrações ocorriam principalmente para as regiões sul e sudeste, pois elas ofertavam maiores oportunidades de emprego, graças ao desenvolvimento nas décadas anteriores. Porém, após a década de 70, com a lotação do mercado de trabalho da região Sudeste, essas migrações começaram a se diversificar.

A expansão da agricultura e as melhorias na infra-estrutura proporcionaram um maior reconhecimento dessa região e consequentemente à ampliação dos fluxos migratórios para a região Centro-Oeste. Nas últimas décadas, a região sofreu uma série de transformações e mudanças na estrutura produtiva e ocupacional. Os incentivos governamentais na década de 70 para a ocupação do Centro-Oeste refletiram em significativos movimentos migratórios e grandes empreendimentos agropecuários na região.

Outra coisa que intensificou a migração para a região Centro-Oeste foi as obras da construção de Brasília, que também foi uma forma para a ocupação da porção oeste do território brasileiro. O fluxo para o Centro-Oeste começou, evidentemente, com a construção de Brasília, com destaque de grande parte da população de migrantes vinda do Nordeste para trabalhar nas obras. “Entre 1960 e 1970, a população do Distrito Federal quase quadruplicou, recebendo aproximadamente 30 mil pessoas por ano.”

“O Centro-Oeste brasileiro recebe migrantes de todas as partes do Brasil, com destaque para os mineiros, maranhenses, baianos e paulistas no estado de Goiás, nordestinos, mineiros e paulistas no Distrito Federal, sulistas em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.”

“Em 1980 residiam no Centro-Oeste aproximadamente 2.359.793 brasileiros naturais de outras regiões (aumento de 288% em relação ao ano de 1960). Os fluxos mais altos procedem do Sudeste e do Nordeste. Atualmente cerca de 30% da população residente no Centro-Oeste é composta por imigrantes.”

· Formação: Essa região e uma de grande mistura étnica lá habitavam apenas os indígenas até que os bandeirantes começaram a adentrar no centro do Brasil a procura de ouro e começaram a criar vilas. Essas vilas se desenvolveram e muitos criadores de bois começaram a se transportar para essa região levando consigo os escravos e futuramente os imigrantes. JK, Juscelino Kubitschek decide construir Brasília e com isso ocorre a migração de milhões e milhões de pessoas, alguns nordestinos para trabalhar na obra da cidade, a elite da sociedade para ficar na capital e atualmente movi muitos políticos continuando a mistura étnica.

Saneamento Básico

• Distribuição de Água: A distribuição de Água ocorre de maneira desigual não beneficiando todos os municípios e deixando para trás principalmente os municípios que estão mais longe da Zona Urbana.

• Coleta de Lixo:

Cobertura (%) de Sistemas de Coleta de Lixo nas Áreas Urbanas.



Isso não é tudo. Isso é apenas uma parte, a urbana, a rural é outra história! Um estudo da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). Um trecho extraído de uma noticia que saiu no “Brasil – Ultimo Segundo”: “O maior problema, segundo o levantamento da Abrelpe, está nos Estados do Norte, Centro-Oeste e Nordeste (onde se coletam 6%, 7% e 22% dos resíduos, respectivamente, os menores índices do País).”
“A pior situação está no Centro-Oeste. Ali, 74% do total coletado tem destinação inadequada. É o caso do município de Colniza, no norte de Mato Grosso. Com 27 mil habitantes, 56% deles na zona rural, os detritos domésticos são levados para um lixão. “Estamos tentando regularizar a situação ambiental desse depósito. Não “temos verba suficiente para criar um aterro controlado, que é muito caro”, explica o secretário de Administração, Fabio Dias Correia.


• Esgotamento Sanitário: Apenas 28,1% dos municípios do Centro Oeste possuem coleta de esgoto, os outros 71,9% não possuem essa necessidade básica. Na Zona Rural, lá eles são obrigados a criar fossas e na maioria dos casos sem uma instrução e acaba criando uma fossa num local desaconselhável e uma fossa de má qualidade.
“A maior diferença de domicílios servidos em municípios de grande e pequeno porte encontra-se na região Centro-Oeste: os municípios com população acima de 300.000 têm 20 vezes mais domicílios com rede geral de esgoto do que os municípios com 20.000 habitantes (56,7% e 2,6%, respectivamente).”
A cidades no interior do Centro Oeste que as redes de esgoto chegaram, mas nem 1% da população é beneficiada, como pode demonstrar o exemplo tirado do “Ambiente Brasil”: “o município de Pocrane, em Minas Gerais, a população é de 9.851 e existem 3.509 domicílios, sendo que somente 5 estão ligados à rede geral de esgoto (0,14%).”
Isso ocorre porque nem Centro Oeste nem todas as outras regiões brasileiras nasceram com um planejamento adequado, elas foram nascendo a partir da colonização e naquela época não existia interesse do país colonizador que construir um sistema de esgoto então tudo era jogado no mar. Com o passar do tempo as cidades foram crescendo e foi visto a necessidade de um sistema de esgoto, porém as cidades já estavam muito grandes e então não foi possível uma organização total e consequentemente as cidades continuaram crescendo desorganizada e por isso nos tempos atuais ainda vemos grandes cidades sem um sistema de esgoto adequado.
Se nem rede de esgotos tem na maioria da cidade imagina o esgotamento sanitário! Menos de 50% do lixo coletado é tratado causando e estrago ambiental e desprestigio regional.



Gráfico do Esgotamento Sanitário.